Lígia, 24 anos. A pior hora é quando eu lembro que tenho que entrar aqui e atualizar esse número mais uma vez.

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*quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Ele era todo bonitinho. Adminito que no começo não achei, e imagino que muitos dos que eu conheço não devem achar. Mas ele era. No começo, cogitei até que fosse feio. Mas era todo, todo bonitinho.

Os olhos. Não eram claros, nem escuros, e mudavam um pouquinho de cor dependendo da luz. Redondinhos. Tão bonitinhos que dava vontade de olhar por meia, uma hora, que não cansava, de tão bonitinhos.

O nariz, um pouquinho sardento, mas que bonitinho. Um aperto, uma mordida, nunca seria sufciente, pequenininho. Vontade de não parar de morder, de tão bonitinho.

A boca, que formava um biquinho. Biquinho igual de criança, que era. Bonitinho como aquelas coisas que a gente não se contenta de ver com os olhos. Daquelas que a gente tem que por a mão pra se contentar, o biquinho.

O cabelo com cachinhos tímidos que enrolam nos dedos. Macio. Vontade de perder os dedos de tão bonitinho, na testa. O cabelo de perder horas e horas só no cabelo. Tão macio, o cheirinho.

Beijar sem ter que ficar nas pontas dos pés.

Mas já passou.


por Amelie às 19:15 | 5 comentários

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