Lígia, 24 anos. A pior hora é quando eu lembro que tenho que entrar aqui e atualizar esse número mais uma vez.

Contato/MSN: ligiamelia@hotmail.com

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Um pouco de bossa

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Me Exorcisa

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Isshou

Carolina Villenflusser

Manual do Cafajeste

Te Dou Um Dado

 

O saco de ir embora é que tudo é pela última vez.S...

Da série coisas que eu comprei sem precisar com di...

Peraí, como assim? Explica isso melhor!

Levanta às 5h30. Se arruma. Vai pra a auto escola....

Cheirinho Acho que nunca mais vou lavar meu casaco...

O meu amorTem um jeito manso que é só seuE que me ...

A Nati ex-Paty Maionese me mandou uma brincadeirin...

Só pra lembrar que eu odeio carros, não tenho a me...

CFCCerca de 40% das pessoas que prestam o exame pr...

Eu anunciei, no começo deste ano, que o fim dos di...

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*quarta-feira, 31 de maio de 2006

Hoje eu fui com uma amiga assistir o filme "O Prazer é Todo Meu", no abandonado Gemini. Pagamos R$ 4,50 pela entrada e, como promoção de aniversário do cinema, ainda ganhamos um refrigerante de 500ml. Nada mal.

O filme não é lá o que de melhor o cinema francês já produziu, mas garante algumas risadas. Seu enredo é centrado na personagem Louise que, de uma hora para outra, pára de ter prazer sexual. O interessante do filme é que, procurando resolver o seu próprio problema, Louise acaba ajudando sua mãe e sua irmã que mantinham uma vida sexual ativa só para satisfazerem seus respectivos maridos.

Fui pesquisar na internet quando cheguei em casa e me deparei com várias pesquisas que indicavam que cerca de 40% das mulheres nunca, NUNCA tiveram um orgasmo. Não encontrei estatística sobre as que tiveram só uma vez, ou as que de veeez em quando têm, que fingem que têm, que acham que têm. Mas, se 40% nunca tiveram, acredito que os outros números também devem ser bem altos.

Daí eu me pergunto (e eu mesmo respondo): por que tantas mulheres têm uma vida sexual tão ruim? Porque ouviram desde sempre, da religião, da sociedade, da família, que sexo é uma coisa suja, feia, vulgar. Porque sexo não deve ser um assunto a ser discutido, falar de sexo é coisa de tarado.

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Por que não incentivar o uso da pílula e da camisinha ao invés de dizer que sexo é pecado?
Por que não dar aulas de educação sexual ao invés de tratar o sexo como assunto proibido?
Por que não conversar com os filhos abertamente ao invés de vê-los com um filho indesejado?
Por que não tratar o sexo como algo natural ao invés de objeto de piadas para adultos?
Por que não sentar e conversar ao invés de fingir que está tudo uma beleza?

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Essa é só uma das coisas do mundo que eu acho que estão muito, muito erradas...
Ah, e para dar uma animada: inauguramos hoje o BLOG DAS VINGADORAS. =)


por Amelie às 19:42 | 5 comentários

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*terça-feira, 30 de maio de 2006

Você já:

Teve um encontro?
Foi um stripper?
Saiu com uma prostituta?
Dirigiu sob efeito de drogas ou álcool?
Xerocou sua genitália?

Essas são algumas das perguntas que eu respondi nesse site pra descobrir que eu sou 64,3% pura.

Aiai. E depois tem gente que ainda tem a bárbara coragem de dizer que a invenção da imprensa foi mais importante que a da internet.


por Amelie às 18:29 | 6 comentários

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*segunda-feira, 29 de maio de 2006

Eu sempre me pergunto: que perversidade é essa de quem criou a humanidade, que nos deu pálpebras pra fechar os olhos, mas deixou nossos ouvidos permanentemente abertos, sujeitos a ouvirem as maiores barbaridades???


por Amelie às 14:17 | 4 comentários

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*domingo, 28 de maio de 2006

Contava meu professor de História Medieval de quando dava aula no Ensino Fundamental:

"Estava dando uma aula sobre Roma Antiga numa sala da quinta série. Ainda era um idealista. Comecei a falar que 'entretanto, o Estado romano isso', ' entretanto, o Estado romano aquilo', na esperança de que, a qualquer momento,alguém iria fazer a pergunta mágica: 'o que é Estado?' Esperei ansiosamente, até que alguém levantou a mão.Que felicidade! 'Professor, eu tenho uma dúvida... O que é entretanto?'"

Meu professor era uma pessoa muito, muito azeda.


por Amelie às 10:08 | 4 comentários

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*sexta-feira, 26 de maio de 2006

Nada É Impossível De Mudar

Desconfiai do mais trivial,
na aparência singelo.
E examinai, sobretudo, o que parece habitual.
Suplicamos expressamente:
não aceiteis o que é de hábito como coisa natural,
pois em tempo de desordem sangrenta,
de confusão organizada, de arbitrariedade consciente,
de humanidade desumanizada,
nada deve parecer natural
nada deve parecer impossível de mudar.

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Eu sei que todo mundo já leu. Mas Brecht nunca é demais. Pra quem quiser mais:
Site: http://www.culturabrasil.pro.br/brechtantologia.htm
Livro: http://www.fnac.com.br/Product.aspx?idProduct=8573261609&idDept=0&src=


por Amelie às 22:05 | 4 comentários

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*quarta-feira, 24 de maio de 2006

Ontem eu presenciei uma cena que me deixou com um nó na garganta que até agora não se desfez: um senhorzinho japonês, aparentando ser bem velhinho, e carregando uma caixa cheia de miudezas se estatelou no chão quando estava descendo do ônibus. No mesmo segundo várias pessoas que estavam no ponto de ônibus se adiantaram para ajudá-lo a se levantar e a recolher suas coisas espalhadas pelo chão. O ônibus - eu estava dentro dele - parou no mesmo instante, e o motorista desceu. Sem nem mesmo perder tempo ajudando o japonezinho ou mesmo conferindo se ele estava bem ou não, uma moça praticamente se atirou sobre o motorista: "Isso não se faz. Você fez de propósito! Viu que o senhor ainda não tinha terminado de descer e mesmo assim acelerou!" Tomada de uma autoridade súbita, ordenou que o motorista parasse imediatamente o ônibus, caso contrário, seria denunciado por recusar-se a prestar socorro. Nesse ínterim, levarantaram o senhor, sentaram-no, e ligaram para o resgate, apesar de aparentemente, não ter ocorrido nada de grave. A mulher, alucinada, ainda gritava com o motorista, também com o cobrador e quem mais estivesse por perto.
Eu, que estava sentada na primeira cadeira depois da porta, fui a que melhor visão tive da queda: realmente, o desequilíbrio foi causado porque o motorista acelerou antes do que devia. Mas fiquei quieta. O que isso iria ajudar na resolução do caso? Certamente o condutor não agiu deliberadamente e, tendo em vista a urgência em tratar do velhinho, essa era uma questão que podia, por ora, ser deixada de lado. Mas a moça, indignada, estava realmente empenhada em crufificar o motorista, responsabilizando-o não só pelo ocorrido, mas por todas as grosserias e imprudências de todos os motoristas de ônibus do mundo. Eu já estava esperando a hora que ela iria dizer "É por essas e outras que o Brasil não vai pra frente." Mas não esperei para ver.


Esse caso me lembrou de uma vez que eu vi o Datena (ou um de seus congêneres) bradando indignado que, ao voltar para casa um trabalhador honesto (não sei como ele sabia que se tratava de um trabalhador honesto) fora atingido por um pneu que, ao estourar, se desprendeu da roda de um carro. Como podemos viver em um país em que estamos sujeitos a, em qualquer momento, sermos atingidos por um pneu enraivecido??? Onde é que estão as autoridades nessas horas???

Que bom seria se toda essa indignação fosse usada de maneira um pouquinho mais racional...


por Amelie às 15:03 | 2 comentários

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*terça-feira, 23 de maio de 2006

Tenho algumas compulsões na vida. Uma é comprar roupas. Não que eu saia comprando tudo que vejo pela frente. É ainda mais patológico: fico namorando uma peça por dias a fio, às vezes sem nem mesmo tê-la experimentado, e não sossego enquanto não a compro. Acontece, que na maioria das vezes, chegando em casa, a tal roupa não tem mais o encanto que tinha quando estava na vitrine, ou ainda quanto sendo testada no provador: deixa meus peitos caídos, ou minha barriga mais saliente que o habitual, ou então simplesmente começa a apresentar detalhes como mangas muito compridas, golas muito apertadas e, por mais que pareça mentira, algumas até mudam de cor quando entram em casa.
Acho que puxei essa coisa de compulsão do meu pai. Ele tem várias. Elas vêm uma atrás da outra, a mais nova sempre pior e mais avassaladora que as primeiras. A que eu me lembro com mais riqueza de detalhes foi a de comprar qualquer coisa que tivesse na etiqueta um valor menor ou igual a R$ 1,99. Acho que ela surgiu com o Plano Real. Meu pai, acostumado em gastar altas quantias como quinze mil, quinhentos e vinte e três cruzeiros reais, novos ou mesmo cruzados, ficou encantado com a vasta gama de mercadorias que se podia obter com apenas uma ou duas moedinhas. Nossa casa foi invadida por separadores de ovos, coçadores de costas, porta-copos, e tudo que se pode imaginar de pequenos objetos. Um dia ele chegou felicíssimo em casa. Comprou 5 hastes de plástico com ímãs nas extremidades. Cada um custou só 1 real, vejam que oportunidade!!! Até hoje, mais de dez anos depois, ainda não descobrimos a utilidade daquilo... Mas por 1 real, quem seria louco de não comprar?

Uma das minhas compulsões é a de escrever blogs. Tive o primeiro em 2001, quando ainda era uma relativa novidade. Me aperfeiçoei em 2003, quando criava meus próprios layouts e tinha até um endereço .com. Naquele época, eu recebia até 50 comentários por dia. Depois, enjoei de falar da minha vida pessoal, e comecei a publicar uns textos que eu escrevia, uns comentários de filmes e livros, e algumas reflexões pessoais. Os comentários cairam até atingir o zero e eu encerrei minha incursão pelo mundo dos diários virtuais. Agora, resolvi voltar. Já um tanto acostumada com os pés na bunda que a gente recebe ao longo da vida, não vou ficar chateada se ninguém ler o que eu escrevo. Na pior das hipóteses, esse vai ser um lugar para eu despejar minhas bobagens cotidianas e poupar uma meia dúzia de ouvidos incautos.

Seja bem-vindo =)


por Amelie às 17:47 | 2 comentários

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