Lígia, 24 anos. A pior hora é quando eu lembro que tenho que entrar aqui e atualizar esse número mais uma vez.

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Carolina Villenflusser

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Te Dou Um Dado

 

O saco de ir embora é que tudo é pela última vez.S...

Da série coisas que eu comprei sem precisar com di...

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Levanta às 5h30. Se arruma. Vai pra a auto escola....

Cheirinho Acho que nunca mais vou lavar meu casaco...

O meu amorTem um jeito manso que é só seuE que me ...

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*quinta-feira, 29 de novembro de 2007

6 anos. Não sei. Mas, para mim, as pessoas não morrem enquanto houver quem se lembre delas.



por Amelie às 08:00 | 5 comentários

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*quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Ele era todo bonitinho. Adminito que no começo não achei, e imagino que muitos dos que eu conheço não devem achar. Mas ele era. No começo, cogitei até que fosse feio. Mas era todo, todo bonitinho.

Os olhos. Não eram claros, nem escuros, e mudavam um pouquinho de cor dependendo da luz. Redondinhos. Tão bonitinhos que dava vontade de olhar por meia, uma hora, que não cansava, de tão bonitinhos.

O nariz, um pouquinho sardento, mas que bonitinho. Um aperto, uma mordida, nunca seria sufciente, pequenininho. Vontade de não parar de morder, de tão bonitinho.

A boca, que formava um biquinho. Biquinho igual de criança, que era. Bonitinho como aquelas coisas que a gente não se contenta de ver com os olhos. Daquelas que a gente tem que por a mão pra se contentar, o biquinho.

O cabelo com cachinhos tímidos que enrolam nos dedos. Macio. Vontade de perder os dedos de tão bonitinho, na testa. O cabelo de perder horas e horas só no cabelo. Tão macio, o cheirinho.

Beijar sem ter que ficar nas pontas dos pés.

Mas já passou.


por Amelie às 19:15 | 5 comentários

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*quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Aí é que você percebe que algo não está nada bem...

Desliguei o monitor - mas deixei o computador ligado -, troquei de roupa, coloquei os chinelos, arrumei porcamente os cabelos. Fucei todas os bolsinhos de todas as bolsas e catei todas as moedinhas, até as enjeitadas de um centavo.

Peguei as chaves, desci dois lances de escada, andrei três quarteirões e entrei na doceira. Meus olhos sabiam o que procuravam: Hersheys Cookies n' cream. Só este faz efeito. R$3,79, paguei, andei os três quarteirões e subi as escadas.

Tirei os chinelos, coloquei meu pijama de pinguim, liguei a TV e comi tudo de uma vez, enquanto assistia um episódio de Friends.


por Amelie às 20:10 | 7 comentários

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*sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Mas, onde é bobice a qualquer resposta, é aí que a pergunta se pergunta. Por que foi que eu conheci aquele Menino? O senhor não conheceu, compadre meu Quelemém não conheceu, milhões de milhares de pessoas não conheceram. O senhor pense outra vez, repense o bem pensado: para que foi que eu tive de atravessar o rio, defronte com o Menino? O São Francisco cabe sempre aí, capaz, passa. O Chapadão é em sobre longe, beira até Goiás, extrema. Os gerais desentendem de tempo. Sonhação — acho que eu tinha de aprender a estar alegre e triste juntamente, depois, nas vezes em que no Menino pensava, eu acho que. Mas, para que? por que?

João Guimarães Rosa. Grande Sertão: Veredas.

gostando cada dia mais.


por Amelie às 23:37 | 4 comentários

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