Lígia, 24 anos. A pior hora é quando eu lembro que tenho que entrar aqui e atualizar esse número mais uma vez.

Contato/MSN: ligiamelia@hotmail.com

Alquimia do Verbo

Onomatopéia

One Last Run

Um pouco de bossa

Tutameia em Prosa

Amarelo Banana

Champ Vinyl

Champ Chronicles

Me Exorcisa

O Vale de uma Boneca

Isshou

Carolina Villenflusser

Manual do Cafajeste

Te Dou Um Dado

 

Quando eu vou comer bolacha eu puxo a fitinha do l...

Porque me obrigaram, eu mudei para o novo blogspot...

Extravagância consumistaMe custou bem mais do que ...

Aquele tal de Cícero não-sei-das-quantas, que pode...

- Consegui um estágio novo. Quero sair.- Você fica...

Le Fabuleux destin d'Amelie Bonfant- Sabe aquelas ...

Ela mente, ela não ouve as pessoas, ela é egoísta....

Saiu de casa. Não se arrumou além do normal, mas s...

Apenas duas coisas têm me dado algum prazer nestas...

Quando o inverno está lá, lá longe, é fácil achar ...

maio 2006

junho 2006

julho 2006

agosto 2006

setembro 2006

outubro 2006

novembro 2006

dezembro 2006

janeiro 2007

fevereiro 2007

março 2007

abril 2007

maio 2007

junho 2007

julho 2007

agosto 2007

setembro 2007

outubro 2007

novembro 2007

dezembro 2007

janeiro 2008

fevereiro 2008

março 2008

abril 2008

maio 2008

junho 2008

julho 2008

agosto 2008

setembro 2008

outubro 2008

novembro 2008

*quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

O ápice do meu carnaval foi ir ao cinema com dois amigos. Fazia 5 meses que eu não ia ao cinema, 8 se levarmos em consideração apenas as vezes em que eu realmente fui com o intuito de ver o filme. Uma vergonha. Nunca passei tanto tempo sem ver um filme no cinema. Talvez porque há muito um filme não me atraía até a sala de projeção. Talvez por falta de tempo, talvez por preguiça. Mas, por sorte, quebrei o meu jejum da melhor forma possível.

O roteiro de Pequena Miss Sunshine é simples: uma família desequilibrada sai para uma viagem em que tudo que dá errado e, entre um tropeço e outro, aprende a conviver, retomando a unidade e a harmonia familiar. Os personagens, também são simples: uma mãe tentando administrar um ambiente familiar confuso, um pai bitolado que não aceita ser um perdedor, um tio suicida, um avô viciado em heroína, um irmão adolescente revoltado com o mundo, e uma garotinha que sonha em ser a vencedora de um concurso de miss.

Por aí, pode-se imaginar qualquer coisa, desde algo no estilo Férias Frustradas, até algo com final exaltando o american way of life. Mas o filme se esquiva desses dois caminhos, e também de qualquer outro clichê do cinema americano. Aliás, há muito tempo, alguém disse que é difícil acreditar que trata-se de um filme americano, e é verdade.

O roteiro, apesar de simples, é recheado de bons momentos, que podem levar tanto às gargalhadas quanto trazer lágrimas aos olhos. Os personagens, planos ao primeiro olhar, vão se tornando figuras complexas, humanas, com várias matizes que se mostram durante o enredo sem, no entanto, perderem sua essência.

Pequena Miss Sunshine não é um filme para entendidos. É um filme para quem gosta de cinema, para quem gosta de bons filmes. Segundo Hitchcock, muitos diretores diziam que seus filmes eram "pedaços da vida", no que ele retrucava que os seus eram "pedaços de bolo". E não há uma melhor descrição que a sugerida pelo mestre do suspense: Pequena Miss Sunshine é um delicioso pedaço de bolo.


por Amelie às 10:42 | 6 comentários

____________________________________________________